domingo, 7 de fevereiro de 2010

Crônica Inconfindente do Príncipe de Maquiavel

Insone
Trato de forma paliativa, a crise verborrágica que me assola
Volto ao ofício literário...
Ao vício autocrítico de escrever
Meu lápis rabisca frenético
A textura pálida do papel embranquecido

Meus versos buscam despertar aqueles que permanecem em transe coletivo
Aqueles que ainda adormecem em um sono profundo

Minhas palavras são asseadas perto da realidade imunda desse mundo

Desvendando vendavais invendíveis, prossigo adiante
Há quem duvide que a dúvida da vida me divide
Há quem não compreenda que quem aprende com a repreensão
Preso permanece à sabedoria e à prudência

Mas o que há melhor do que a própria experiência e a propriedade...
No agir e no pensar?
Quem sabe o que seria da gente na tentativa inútil de prevenir alguma dor?
Num jogo de rimas eloquentes...
Por quê não provocar a explosão radiotiva e reacionária de pensamentos inconsequentes
E sentimentos sem sentido?

Ora, sempre é mais fácil, errar e desistir...

Afinal, sendo o plano humano, é naturalmente falho
No simples propósito improvável de reconhecer em sua própria razão
A multidão manipulável, sem noção e informação daquilo que é realmente verdadeiro

Uma nação alienígena e alienável ante aos interesses escusos do poder
Como sobreviver ante à delinquência política?
Ante à marginalidade ideológica?
Ante ao magistério corruptível e corruptor do sistema "Democrático"-capitalista?

Até que nos reste corrigir os erros contemporâneos
E reagir ante a inércia das presentes gerações
Deixemos a madrugada de mais um dia clarear
As impressões distorcidas de uma racionalidade vegetativa
Na triste visão de uma cidadania tetraplégica
Uma sociedade que agoniza no leito de morte do SUS
Milhões de famílias que em coma induzido permanecem
Alheias a seus representantes
Que violam princípios, estupram valores
Éticos ou morais...
Só nos resta a sensação de desespero e alívio
Enquanto durar a União de nossos Estados terminais

Renasçamos juntos ò Brasil! Florão da América!

Salve! Salve!

...

Salvem-nos!

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